Compositor: Bittencourt / Loureiro
Eu me recordo do sangue em suas mãos
Tão envergonhado, lamentando suas culpas
Tão indefeso, ele veio da escuridão
Dialogamos e tivemos uma boa conversa
Velho chapéu negro, me lembra alguém
É difícil me lembrar
Curvou sua cabeça se rendendo a tristeza
Veste a face da guerra
Gritos desesperados:
(gritos desesperados)
Correndo em círculos
(lamentando em vão)
Submetendo-se ao terror
(uma guerra pecaminosa)
Uma guerra pecaminosa
(inocentes morrem)
Perdido na fé de meu frágil coração....
De meu coração...
Vestindo preto, um arco sem flechas
Deus tenha piedade de sua alma
Olhos de medo, se defendendo em horror
Acabaram-se minhas devoções
(gritos desesperados)
Correndo em círculos
(lamentando em vão)
Submetendo-se ao terror
(uma guerra pecaminosa)
Ataques atrozes
(ataques cruéis)
A fé de meus cruzadores
Se afoga em sangue religioso
Mas lutarei até o fim
Acharei meu santo graal
Correndo cegamente contra a fé
A razão escapa de minhas mãos
Igrejas caindo como castelos na areia
Termina a guerra santa
Tenha o bem pelo mal.
O que um homem ganha por seu ofício,
Sob o Sol onde trabalha?
O que é tão bom para um homem em vida?
Durante seus dias ele é como uma sombra
Vaidade! Vaidade! Proclamou o oráculo
Uma caçada ao vento
Inexpressivas! Inexpressivas buscas por sabedoria
Tudo é em vão como a sua caçada por sombras
Perdi meu orgulho lutei em vão
Tive de encontrar razões para a minha dor... oh!
Correndo cegamente contra a fé
Correndo cego novamente
Igrejas caindo como castelos na areia
Termina a guerra santa
Jesus foi um homem
Com um coração, com uma mente
Com um corpo, com uma alma
Tão divina quanto a sua
Deus não tem mente, não tem coração
Não tem corpo, não tem alma, nem semelhança com você...
Não!
Como caçar o vento...